
Teve um tempo que quente não era mais tão quente, que cachecol virou acessório normal do cotidiano, que andar de havaianas era quase um lucho regional, que comer cucas quentinhas era a melhor sobremesa do dia.
Teve um tempo que ficar em casa virou pura monotomia, em que nem os meus livros mais eu lia, que as roupas eram os pijamas frescos do dia-a-dia e o normal era sentir todas aquelas minhas agonias.
Teve um tempo que ficar em casa virou pura monotomia, em que nem os meus livros mais eu lia, que as roupas eram os pijamas frescos do dia-a-dia e o normal era sentir todas aquelas minhas agonias.
Teve um tempo que eu decidi sair de dentro da casa, resolvi que ganhar o mundo e não aguentava mais ficar parada.
Teve um tempo que já não era mais só meu, meu melhor companheiro era uma criança que nem falava ainda mas mesmo assim parecia ser a unica que me compreendia.
Teve um tempo que eu comecei a viver melhor, a largar tudo que não fazia mais bem e assumir o comando das coisas do jeito que eu queria.
Teve um tempo que se tornou o agora, um tempo que não consigo mais parar e um tempo que eu adoro levar.
Um comentário:
"Teve um tempo que se tornou o agora... um tempo que eu adoro levar."
Pois é...
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